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A Panicodemia

  • Foto do escritor: Ricardo Felizzola
    Ricardo Felizzola
  • 7 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Na história da humanidade ocorreram fatos que demonstram ineficácia de decisão, para não dizer estupidez, por parte de governantes de nações em momentos de crise, geralmente guerras ou catástrofes naturais. As guerras mundiais na primeira parte do século XX elegeram milhões de perdas, em termos de vidas humanas, por causa da ambição e oportunismo de líderes como Hitler, Mussolini e Hirohito. Ideias e ideais, incompatíveis com qualquer ética básica, foram incutidas em populações que se atiraram em seguir e obedecer lideranças que mentiam. Não prosperou o racismo, nem a ditadura totalitária e a ideia de impor a escravidão a outras nações, graças a reação, na forma de guerra, de outros países movidos por outros líderes: Roosevelt, Churchill e por que não dizer Stalin no momento em que escolheu um lado.

No pós-guerra os Estados Unidos levaram adiante outra pugna: a “guerra fria”, contra uma espécie de pandemia que foi o comunismo. Prevaleceu o capitalismo e ele se tornou o sistema econômico global mostrando enormes vantagens para o progresso social da humanidade. A China, dominada pelo Partido Comunista (se diz o maior partido do mundo), adotou também o capitalismo como sistema econômico e, explorando inicialmente sua mão de obra escrava, aproveitou a globalização para acumular dólares e competir de acordo com as regras mundiais de mercado. Agora vem uma pandemia, surgida justamente na China a partir da enorme incompetência daquele país em sufocar o vírus e ao mesmo tempo espalhá-lo mundo afora. Ela provoca inusitadas decisões, nos mais diferentes pontos do globo. Na Itália um caos, na Espanha e França medidas autoritárias de confinamento sem nenhuma demonstração de competência. Nos Estados Unidos a epidemia entra como um furacão criando enorme desemprego. A economia mundial aponta a maior recessão da era moderna e uma midia globalista insufla o pânico via canais tradicionais de comunicação, com motivações das mais diversas, inclusive sua própria sobrevivência, em meio ao desafio das redes sociais.

Tudo acontece muito rápido mostrando, na prática, que se trata de fenômeno natural, de um vírus que já está conhecido, de baixa letalidade e alta transmissão. O pânico, no entanto, influenciando governantes (políticos) escala as consequências para níveis de comprometimento jamais vistos. Cabe a volta da racionalidade, única característica que permite ao sapiens ser quem é e continuar habitando o planeta com supremacia.

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